terça-feira, 22 de novembro de 2011

O Boato

Do querer fazer e o propriamente dito
fato acontecer,
Cria-se uma enorme balbúrdia
que repudia
E o fato se faz morrer...

Em palavras bonitas a repúdia se inicia,
Sem saber de quem
Ou de onde vem, do púlpito talvez,
das zuadentas cantinas,
Com total rapidez!

O alcance dessa infâmia é incalculável!
Pode ser pequena, amena
ou até irreparável,
assim se confirma o fato.
Sem saber se o dito é dito, ou se o dito é um boato!

O estrago está feito,e a contenda também,
uns concordam com o fato
Os do contra não e alguns dizem amém.
E que diz a personagem em questão?
Fala, desconversa, e diz que ninguem tem razão!

Assim, quanto ao objeto que deu início ao fato,
Ou boato, o erário
Ninguem sabe, também ninguem viu,
Não concordam, não discordam, muito pelo contrário,
Dizem candidamente que o erário sumiu!

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